terça-feira, 12 de maio de 2009

Embalos de sabádo a noite...

Das memórias de um camarada:

“Aquele sábado teria tudo para ser apenas um sábado normal, mas por algum motivo o destino quis que ele se torna-se o mais curioso, pra não dizer estranho, de todos os tempos...vamos aos fatos: eu e um grande amigo, sem nada para fazer, dando voltas de carro por um lugar qualquer, com a expectativa zero com relação a oque fazer num sábado a noite.


Eis que, ao passar por uma rua, avista-se duas representantes do glorioso sexo feminino passeando. Eram já 22 horas. Falei para meu amigo:
- Mexe com elas! Pede se querem dar uma volta! – falei como quem não acredita no que está falando, tendo como base que normalmente uma abordagem deste estilo quase nunca dá resultados. Quem seriam elas? E se fossem comprometidas? E de onde eram? Vale a pena tentar uma abordagem? De qualquer forma, meu amigo foi em frente na situação.


As garotas, muito simpáticas, escutaram o que ele tinha a dizer, que era simplesmente:
- Olá, tudo bem? Querem dar uma voltinha com a gente?? – perguntou com o sorriso amarelo de um fumante que já pensa em largar o vicio. Primeira coisa estranha: elas aceitaram, sem muita dificuldade. Hum, quando a esmola é de mais o santo desconfia, já dizia aquele velho ditado que minha mãe dizia. Uma delas, para casar, a outra já fora casada e desquitou. Uma belíssima, a outra, bem, com seu próprio estilo de beleza. Uma de uma cidade vizinha, a outra de uma cidade que 90% das pessoas pergunta aonde fica mesmo? Uma, ingênua, tentando mostrar ser esperta, a outra, muito malandra, escondendo o jogo. Vai entender.
Depois de algumas cervejas, alguns traços de personalidade vem a tona. Uma mãe jovem, com um filho já quase jovem também. A outra preocupada com a possibilidade de uma eminente gravidez. O que esperar depois disso? Bem, o que você poderia esperar? No mínimo alguns beijos, etc e tal...mas o fato é que tudo não passou de um bom e demorado papo, depois de uma boa e demorada incursão noturna pela cidade, tudo regado a cerveja. Lembrando sempre que se for beber, não dirija! Mais um ponto estranho: tudo poderia ter acontecido desta situação, mas nada aconteceu!


Bem, depois disso tudo, resolvemos ir até a casa de um amigo, onde estavam alguns outros amigos bebendo e falando besteiras. Já era em torno de umas 2 horas da matina. Do nada resolvemos ir comer um cachorro quente na praça central da cidade.
Pois bem, preparem-se por que agora vem o “grande” fato da noite: eu estava apertado, depois de tantas cervejas e precisava urgentemente utilizar um banheiro.


Depois de anos, chegava a hora de encarar a verdade, ou melhor, o banheiro público da praça central, ás 2 horas da manhã. Tudo poderia acontecer, inclusive não descarta a possibilidade de no mínimo ser assaltado. Como quem tem uma visão, tirei a carteira do bolso e dei ao meu amigo, dizendo:
- Cuida ai pra mim, que se ela for junto não volta... – seria algum pressentimento? No bolso apenas meu velho e surrado celular, que já pensava algum tempo em trocar. Pois bem, fui até o banheiro e adivinhem o que aconteceu? Isso! Fui assaltado! Yes!
O velho celular me salvou sabe-se lá do que, derepente de um seqüestro, levar algumas facadas, levar uma surra, vai saber.


Neste ponto, exigi-se uma pequena reflexão: De quem foi a culpa? Marque a alternativa correta:

A – da minha bexiga
B – das garotas que não quiseram nada com nada e nos obrigaram a ir parar naquele lugar
C - da desigualdade social, que obriga 2 meliantes a ficarem de tocaia num banheiro publica esperando algum otário para assaltarem
D - Da segurança pública, que deixa um banheiro daqueles abandonado, que só falta ter uma placa dizendo, “se quiser ser assaltado, aqui é seu lugar”
E – Do sábado mais estranho dos últimos tempos....”


*Baseado em fatos reais

Um comentário:

Kelly Phoenix disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

todas as alternativas acima =p